25 de maio de 2011

Sorriso da Verdade



Amo as crianças pq só elas sabem enxergar e não apenas olhar.
Amo as crianças pq só elas dizem o q realmente pensam.
Amo as crianças pq só através do sorriso delas tão cheios de amor e verdade... Dou conta da minha pequenez

20 de maio de 2011















Ai, ai... dormir, pro dia nascer sem Arrogantes e 

Hipócritas.



Será Possível?

6 de maio de 2011

Sensação




Sabe aquela Sensação de Palpitar o Coração
Da vida não ter mais Sentido sem Você
De chorar a cada choro Teu
De Sorrir junto a cada Sorriso Teu
De Te defender como uma Leoa quando prevê uma Ameaça
De Te Olhar Dormindo
Sentir uma Saudade de Doer se fico cinco minutos sem Você
Cantar baixinho no seu Ouvido
Contar Histórias pra Dormir...
Trabalhar por Você!
Amar por Você!
Sofrer por Você!
Ser Feliz por Você...!
Existir por Você...!

Pois quando Gerei a Vida,
Ela me Fez Viver de Novo!

Feliz Dia das Mães!

                           (PS.: Como é Bom SER Parte de um Ser que Certamente é nossa Razão de SER)

3 de maio de 2011

Coração




Êh... Coração Danado
Êh... Coração que Bole
Que Chore,
Que Sara,
Que Tara,
Que Volta pra Solidão
Que Volta pro Sim não sabendo dizer Não!
Que faço?
Refaço?
Destroço?
Que Troço Chato!
Quero não Querer!
Me Ensina, Coração?
Me Ensina!
Ôh Sina...

31 de março de 2011

Homenagem ao meu Guru- Manoel de Barros


O Menino Que Carregava Água Na PeneiraManoel de Barros
Tenho um livro sobre águas e meninos.
Gostei mais de um menino
que carregava água na peneira.

A mãe disse que carregar água na peneira
era o mesmo que roubar um vento e sair
correndo com ele para mostrar aos irmãos.

A mãe disse que era o mesmo que
catar espinhos na água
O mesmo que criar peixes no bolso.

O menino era ligado em despropósitos.
Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos.
A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
e até infinitos.

Com o tempo aquele menino
que era cismado e esquisito
porque gostava de carregar água na peneira

Com o tempo descobriu que escrever seria
o mesmo que carregar água na peneira.

No escrever o menino viu
que era capaz de ser
noviça, monge ou mendigo
ao mesmo tempo.

O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.

Foi capaz de interromper o vôo de um pássaro
botando ponto final na frase.

Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.

O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor!
A mãe reparava o menino com ternura.

A mãe falou:
Meu filho você vai ser poeta.
Você vai carregar água na peneira a vida toda.

Você vai encher os
vazios com as suas
peraltagens
e algumas pessoas
vão te amar por seus
despropósitos.